Pela Água do Zêzere Abaixo
Com o Verão já acabado e com um Outono já em andamento,
decidi fazer o test drive ao kayak, uma recente aquisição para explorar outras
aventuras, e como por diversos motivos as únicas voltas que fiz foi só junto à
foz do Zêzere.
O Zêzere sempre foi, é e será o "menino dos meus olhos" - talvez por ter paisagens fascinantes, talvez por ser um dos mais limpos ou talvez por tê-lo a meus pés e vê-lo todos os dias sem precisar de sair de casa – tinha de ser o escolhido para a primeira experiência a solo de pagaia nas mãos.
Fazer a descida de canoagem desde a Foz do Nabão até à Foz do Zêzere é algo fenomenal e recomendável a todos. São cerca de 8km que demoram umas 3 horas, onde a natureza alia-se ao divertimento.
As águas límpidas e cristalinas surpreendem-nos com alguns rápidos e com a passagem de várias espécies de peixes ao nosso lado. A paisagem verde dos vales onde remamos vai nos contemplando com a presença de várias espécies de aves, como águias, garças, patos, corvos, entre muitos outros.
O Zêzere sempre foi, é e será o "menino dos meus olhos" - talvez por ter paisagens fascinantes, talvez por ser um dos mais limpos ou talvez por tê-lo a meus pés e vê-lo todos os dias sem precisar de sair de casa – tinha de ser o escolhido para a primeira experiência a solo de pagaia nas mãos.
Fazer a descida de canoagem desde a Foz do Nabão até à Foz do Zêzere é algo fenomenal e recomendável a todos. São cerca de 8km que demoram umas 3 horas, onde a natureza alia-se ao divertimento.
As águas límpidas e cristalinas surpreendem-nos com alguns rápidos e com a passagem de várias espécies de peixes ao nosso lado. A paisagem verde dos vales onde remamos vai nos contemplando com a presença de várias espécies de aves, como águias, garças, patos, corvos, entre muitos outros.
A manhã solarenga e fresca proporcionaram um excelente início para esta estreia a solo (nada comparado com os 35ºC às 10h da manhã como na última vez). Com o caudal baixo e corrente fraca a previsão era de uma descida tranquila. Go Pro instalada, saco de reforço alimentar preso, colete apertado, rádio com fones funcional (nada melhor para fazer companhia) e aqui vou eu.
Primeiro obstáculo: uma passagem estreita com bastantes plantas aquáticas. Uma consequência da seca que estamos a atravessar e de não ter havido cheias as plantas aquáticas estão presentes em vários troços do rio. Estas dão servem para peixes se abrigarem do sol e também dão umas fotos bonitas. Passado o estreito “canal” que mais nos faz lembrar um ribeiro que um rio, lá segue a viagem.
Segundo obstáculo: Mais uma passagem estreita com salgueiros. Tudo tinha para
ser algo fácil de se contornar, mas uma remada mal dada e acabei por virar o
veículo… Tal era o baixo caudal que havia mais probabilidade de fazer um
traumatismo craniano do que me afogar.
A viagem correu de forma tranquila até aos Matos, passando pela foz do Ribeiro da Mata – agora seco -, por nateiros, escarpas, fundões e tantas outras coisas… A fazer-me companhia uma garça que teimou em dificultar a vida para a fotografar (como é belo puder estar-se em plena harmonia com a natureza). Depois de passar a foz do Ribeirão nada melhor que uma paragem no areal dos Matos e aproveitar para comer alguma coisa e uma ida à azenha dos Matos pelo trilho “No Rasto dos Templários” para ver como está.
A viagem correu de forma tranquila até aos Matos, passando pela foz do Ribeiro da Mata – agora seco -, por nateiros, escarpas, fundões e tantas outras coisas… A fazer-me companhia uma garça que teimou em dificultar a vida para a fotografar (como é belo puder estar-se em plena harmonia com a natureza). Depois de passar a foz do Ribeirão nada melhor que uma paragem no areal dos Matos e aproveitar para comer alguma coisa e uma ida à azenha dos Matos pelo trilho “No Rasto dos Templários” para ver como está.
De volta ao kayak lá segui viagem. O caudal mantinha-se baixo e a corrente fraca, sinal que a barragem de Castelo de Bode não estava a turbinar a água. Esta segunda parte mostrou-se mais difícil pelo facto do nível de água estar tão baixo, resultado: curtas caminhadas com os pés de molho a puxar o kayak. Mais umas passagens por estreitos canais que proporcionam sempre uma adrenalina miudinha para não acabar estatelado num salgueiro nem encalhado no areal.
Pelo caminho mais um casal de garças a fazer companhia, sempre assustadas com a minha aproximação. Mais a baixo momento de paragem para fotografar o (agora já conhecido) “São Cristóvão”, um barco de chapa soterrado apenas com a proa à vista. Um pouco mais à frente momento de fotografar a “Bipolar” – arte urbana da autoria de VIOLANT X SKRAN.
Momento de chegada à ponte da A23. Depois de mais uns metros com os pés de
molho a puxar o kayak, lá cheguei à parte mais “radical” esta segunda parte da
viagem. Os enormes pedregulhos existentes debaixo da ponte e o baixo caudal
aumentam a perigosidade da passagem, virar o kayak neste troço deve significar
arranhões e uma cabeça partida. Com calma lá fui contornando uns e roçando
noutros, com a adrenalina a aumentar conforme a probabilidade de tudo aqui
correr mal. Depois desta passagem uma chegada tranquila até Constância.
Resultado: 3h de puro divertimento no meio da natureza, cansaço, meia dúzia de fotos e mais uma história para contar…
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